Festival de Inverno homenageia “Clube da Esquina”
Com uma diversidade de atrações artístico-culturais, exposições e oficinas, Ouro Preto e Mariana são os destinos certos para quem busca diversão e conhecimento de 08 a 26 de julho. Grandes nomes das artes e da cultura, consagrados no Brasil, são presenças confirmadas nos shows, oficinas, seminários e outros eventos do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2009.
Realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em parceria com as Prefeituras de Ouro Preto e Mariana, o Festival de Inverno 2009 tem como tema “Clube da Esquina e o chão da nossa terra”, que homenageia a turma que, na década de 1960, fez surgir um movimento que mudou a história da música brasileira. Milton Nascimento, Lô Borges, Boca Livre, Beto Guedes, Marina Machado e Giramundo são algumas das presenças confirmadas.
A interferência inevitável da crise que atinge o Brasil e outros países não inviabilizou o evento. Para o Pró-Reitor de Extensão da UFOP, Rodrigo Meira Martoni, o Festival tem que ser organizado para a população, tanto como espectadores como proponentes de atividades, se estendendo automaticamente aos turistas e visitantes. A preocupação com a operacionalização do evento seguindo essa referência de valorizar trabalhos locais e de fora de Ouro Preto e Mariana fez com que, mesmo com uma arrecadação 45% menor do que o ano passado, os curadores tivessem condições de elaborar propostas focadas na qualidade do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana.
Para abrir as atividades da curadoria de música e ainda, comemorar o aniversário de Ouro Preto, em 8 de julho, acontece o show de Beth Carvalho, às 21h, na Praça da UFOP. Para Ouro Preto também estão confirmados os shows de
Tavinho Moura e Fernando Brant em 17/07, às 20h30, no Teatro Ouro Preto,
Lado B e Milton Nascimento em 11/07, às 22h, na Praça da UFOP, dentre outras atrações.
Já em Mariana, Beto Guedes em 19/07, às 22h, na Praça da Sé, Márcio Galvão, em 10/07, às 20h30, no Teatro Sesi são alguns dos shows agendados. E ainda Marina Machado nas duas cidades nos dias 17 e 18/07, assim como Lô Borges no dia 24/07 em Ouro Preto e no dia 25/07 em Mariana e Daniel Gonzaga que se apresenta em 24/07 no palco ouro-pretano e em 25/07 em Mariana.
A curadoria de Artes Visuais procura destacar filmes que estiveram em evidência na época do surgimento do Clube da Esquina. Como ilustração a realização da mesa redonda Clube da Esquina com a presença de Márcio Borges e convidados no período de 20 a 26/07 no Cine Vila Rica. Nela, serão apresentados os filmes que influenciaram os membros do Clube. Outra atração é a exposição O Chão e o Achado que será aberta em 10/07, no GLTA em Ouro Preto. Em 13/07, às 19h30, no Teatro Sesi em Mariana acontece a Mostra Carmem Miranda- Bananas is my business. Em 14/07 é a vez da exibição do longa de Glauber Rocha, Deus e o Diabo na Terra do Sol, no Auditório do ICHS, também em Mariana.
Expor a cena mineira contemporânea é a temática da curadoria de Artes Cênicas, que para este ano tem como novidade a primeira realização de uma mesa redonda com o tema A Cena Contemporânea Mineira. Os grupos Pé na Rua com Sonho de uma noite de São João, Residência com Ratos de Subsolo e Nefasto com a adaptação da tragédia de Shakespeare em um ambiente circense, Othello são algumas das atrações confirmadas. Somente nesta curadoria são 41 eventos, nove oficinas e uma mesa redonda.
Já a curadoria de Literatura conta com a presença da autora Andréa Estanislau, autora do livro Coração Americano: 35 anos do Clube da Esquina, em uma palestra no dia 10/07 em Mariana e no dia 11/07 em Ouro Preto. A curadoria ainda traz a mesa-redonda Mulheres em Letras nas duas cidades, no dia 11/07 em Mariana e 16/07 em Ouro Preto, dentre outras atrações. Para as crianças, a curadoria Infanto-Juvenil traz uma programação diversificada com filmes e espetáculos e outras atividades nas duas cidades, tendo como destaque o grupo Giramundo.
As Artes Plásticas contemplam as exposições Clube da Esquina – Uma Obra de Arte, A Ditadura do Brasil 1964-1985, Lírica Urbana Provisória – Estevão Machado Gontijo e Das Coisas que se Inventa – Fernando Pacheco dentre outras. Tratar a cultura regional e a diversidade mineira nas suas atividades é o objetivo da curadoria de Patrimônio Cultural que divide a sua programação em mesas redondas, seminários e oficinas. Enquanto isso, a Curadoria de Patrimônio Natural contempla caminhadas ecológicas, mesas redondas e palestras.
E ainda, para dar espaço aos artistas que não participam da programação oficial do Festival de Inverno, há a Coordenadoria de Rua, que recebe esquetes, espetáculos, mostras e levam uma diversidade de atrações para os bairros e centros históricos de Ouro Preto e Mariana.
Oficinas
Para esta edição do Festival, estão estimadas 75 oficinas com opções para todos os gostos e idades. O trabalho diferenciado começou com a abertura de inscrições para que os interessados pudessem propor os cursos. A seleção das sugestões foi feita por meio de curadorias compostas por pesquisadores ligados a cada área.
Com uma proposta ousada, o Festival de Inverno oferece uma média de 2 mil vagas em oficinas, a serem realizadas em Ouro Preto e Mariana. As inscrições estarão abertas a partir da próxima segunda-feira, 29 de junho, e podem ser feitas pela internet no site http://www.festivaldeinverno.ufop.br/ Os valores variam de R$ 10,00 a R$ 20,00 por oficina. Já o valor das inscrições para os seminários é de R$5,00.
Clube da Esquina
Surgido no início dos anos 1960, em Belo Horizonte (MG), a partir da reunião de amigos do Bairro Santa Tereza, o Clube da Esquina tornou-se um movimento que mudaria para sempre a história da música brasileira, apresentando, na estrada do som e das palavras, Minas do jeito que ela é.
Um movimento alternativo para a época, que dentro da diversidade sonora produzida até então, reposicionou o espaço da MPB, certificando com qualidade a incorporação dos diversos elementos propostos pela Tropicália, Bossa Nova e outros movimentos.
A influência e a singularidade das músicas do “Clube da Esquina” o transformaram no mais importante movimento musical de Minas. Mesmo que de certa maneira ofuscado pelo Tropicalismo da dobradinha São Paulo – Bahia, os garotos do Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, não foram por isso menos influentes para a música do Brasil e do mundo.
Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes
Em 2004, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) assumiu a organização do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes, uma atividade da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) se consolidando como um evento que busca refletir sobre a arte e cultura. Nessa nova formatação, a cada ano é escolhido um personagem que se destacou na história e no imaginário brasileiro e um tema contando com a participação da população das cidades de Mariana e Ouro Preto.
Para este ano, a escolha do tema do Festival aconteceu por meio de votação pela internet e em oito pontos nas cidades de Ouro Preto e Mariana, sendo que 1048 pessoas (40,39%) escolheram Clube da Esquina – E o chão da Nossa Terra, como o tema.
O primeiro Festival de Inverno foi realizado em 1967, organizado por um grupo de professores da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo dos organizadores era levar arte à coletividade. No ano de 1968, apesar da repressão da ditadura militar, o evento teve sua edição consolidada. A partir de então, o Festival foi um canal que possibilitou discussões e reflexões sobre arte e sociedade em geral.
No início desta década surgiram três eventos semelhantes: Festival de Inverno da Prefeitura de Ouro Preto, Festival de Inverno Uni-BH e, a partir de 2004, o Fórum das Artes, realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Evento este que nos últimos anos absorveu os demais e ampliou as atividades para a cidade de Mariana.
Assim, o evento se consolida como um difusor das artes e da cultura de Ouro Preto, Mariana e região.
Já em Mariana, Beto Guedes em 19/07, às 22h, na Praça da Sé, Márcio Galvão, em 10/07, às 20h30, no Teatro Sesi são alguns dos shows agendados. E ainda Marina Machado nas duas cidades nos dias 17 e 18/07, assim como Lô Borges no dia 24/07 em Ouro Preto e no dia 25/07 em Mariana e Daniel Gonzaga que se apresenta em 24/07 no palco ouro-pretano e em 25/07 em Mariana.
A curadoria de Artes Visuais procura destacar filmes que estiveram em evidência na época do surgimento do Clube da Esquina. Como ilustração a realização da mesa redonda Clube da Esquina com a presença de Márcio Borges e convidados no período de 20 a 26/07 no Cine Vila Rica. Nela, serão apresentados os filmes que influenciaram os membros do Clube. Outra atração é a exposição O Chão e o Achado que será aberta em 10/07, no GLTA em Ouro Preto. Em 13/07, às 19h30, no Teatro Sesi em Mariana acontece a Mostra Carmem Miranda- Bananas is my business. Em 14/07 é a vez da exibição do longa de Glauber Rocha, Deus e o Diabo na Terra do Sol, no Auditório do ICHS, também em Mariana.
Expor a cena mineira contemporânea é a temática da curadoria de Artes Cênicas, que para este ano tem como novidade a primeira realização de uma mesa redonda com o tema A Cena Contemporânea Mineira. Os grupos Pé na Rua com Sonho de uma noite de São João, Residência com Ratos de Subsolo e Nefasto com a adaptação da tragédia de Shakespeare em um ambiente circense, Othello são algumas das atrações confirmadas. Somente nesta curadoria são 41 eventos, nove oficinas e uma mesa redonda.
Já a curadoria de Literatura conta com a presença da autora Andréa Estanislau, autora do livro Coração Americano: 35 anos do Clube da Esquina, em uma palestra no dia 10/07 em Mariana e no dia 11/07 em Ouro Preto. A curadoria ainda traz a mesa-redonda Mulheres em Letras nas duas cidades, no dia 11/07 em Mariana e 16/07 em Ouro Preto, dentre outras atrações. Para as crianças, a curadoria Infanto-Juvenil traz uma programação diversificada com filmes e espetáculos e outras atividades nas duas cidades, tendo como destaque o grupo Giramundo.
As Artes Plásticas contemplam as exposições Clube da Esquina – Uma Obra de Arte, A Ditadura do Brasil 1964-1985, Lírica Urbana Provisória – Estevão Machado Gontijo e Das Coisas que se Inventa – Fernando Pacheco dentre outras. Tratar a cultura regional e a diversidade mineira nas suas atividades é o objetivo da curadoria de Patrimônio Cultural que divide a sua programação em mesas redondas, seminários e oficinas. Enquanto isso, a Curadoria de Patrimônio Natural contempla caminhadas ecológicas, mesas redondas e palestras.
E ainda, para dar espaço aos artistas que não participam da programação oficial do Festival de Inverno, há a Coordenadoria de Rua, que recebe esquetes, espetáculos, mostras e levam uma diversidade de atrações para os bairros e centros históricos de Ouro Preto e Mariana.
Oficinas
Para esta edição do Festival, estão estimadas 75 oficinas com opções para todos os gostos e idades. O trabalho diferenciado começou com a abertura de inscrições para que os interessados pudessem propor os cursos. A seleção das sugestões foi feita por meio de curadorias compostas por pesquisadores ligados a cada área.
Com uma proposta ousada, o Festival de Inverno oferece uma média de 2 mil vagas em oficinas, a serem realizadas em Ouro Preto e Mariana. As inscrições estarão abertas a partir da próxima segunda-feira, 29 de junho, e podem ser feitas pela internet no site http://www.festivaldeinverno.ufop.br/ Os valores variam de R$ 10,00 a R$ 20,00 por oficina. Já o valor das inscrições para os seminários é de R$5,00.
Clube da Esquina
Surgido no início dos anos 1960, em Belo Horizonte (MG), a partir da reunião de amigos do Bairro Santa Tereza, o Clube da Esquina tornou-se um movimento que mudaria para sempre a história da música brasileira, apresentando, na estrada do som e das palavras, Minas do jeito que ela é.
Um movimento alternativo para a época, que dentro da diversidade sonora produzida até então, reposicionou o espaço da MPB, certificando com qualidade a incorporação dos diversos elementos propostos pela Tropicália, Bossa Nova e outros movimentos.
A influência e a singularidade das músicas do “Clube da Esquina” o transformaram no mais importante movimento musical de Minas. Mesmo que de certa maneira ofuscado pelo Tropicalismo da dobradinha São Paulo – Bahia, os garotos do Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, não foram por isso menos influentes para a música do Brasil e do mundo.
Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes
Em 2004, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) assumiu a organização do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes, uma atividade da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) se consolidando como um evento que busca refletir sobre a arte e cultura. Nessa nova formatação, a cada ano é escolhido um personagem que se destacou na história e no imaginário brasileiro e um tema contando com a participação da população das cidades de Mariana e Ouro Preto.
Para este ano, a escolha do tema do Festival aconteceu por meio de votação pela internet e em oito pontos nas cidades de Ouro Preto e Mariana, sendo que 1048 pessoas (40,39%) escolheram Clube da Esquina – E o chão da Nossa Terra, como o tema.
O primeiro Festival de Inverno foi realizado em 1967, organizado por um grupo de professores da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo dos organizadores era levar arte à coletividade. No ano de 1968, apesar da repressão da ditadura militar, o evento teve sua edição consolidada. A partir de então, o Festival foi um canal que possibilitou discussões e reflexões sobre arte e sociedade em geral.
No início desta década surgiram três eventos semelhantes: Festival de Inverno da Prefeitura de Ouro Preto, Festival de Inverno Uni-BH e, a partir de 2004, o Fórum das Artes, realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Evento este que nos últimos anos absorveu os demais e ampliou as atividades para a cidade de Mariana.
Assim, o evento se consolida como um difusor das artes e da cultura de Ouro Preto, Mariana e região.
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